SÉRIE CARACTERES: 好 (BOM)
Alguns consideram que, no desenho antigo, este carácter mostrava uma mulher que tinha nos seus braços um bebé recém-nascido, simbolizando de forma inequívoca um acontecimento positivo e agradável, portanto, “bom”.
Alguns consideram que, no desenho antigo, este carácter mostrava uma mulher que tinha nos seus braços um bebé recém-nascido, simbolizando de forma inequívoca um acontecimento positivo e agradável, portanto, “bom”.
Na escrita chinesa primitiva o carácter 立 lì figurava um homem de pé, com os braços abertos e as pernas afastadas, tendo os pés assentes numa linha horizontal, que representava o solo. Na versão actual do mesmo carácter, o essencial da ideia de um homem em pé é ainda reconhecível.
Há uma versão antiga do carácter 子 zǐ que representa um recém-nascido com uma cabeça grande, um corpo pequeno e os braços abertos. Outra versão, mais próxima da actual, simboliza um recém-nascido com os pés atados com tiras de pano, mantendo-se os braços abertos.
Nas suas versões mais antigas, este carácter representava uma mulher, ora numa postura de reverência, ora ajoelhada, em todo o caso sempre numa atitude subserviente, bem de acordo com o seu estatuto social durante grande parte da história da China.
Diz-se “caractere” ou “carácter”? Para os leitores apressados, a resposta mais directa é a que se segue. Quem gosta de fazer as coisas by the book, não precisa de ler mais. A resposta à pergunta colocada no título deste post é (pelo menos no português europeu): deve dizer-se “carácter”, não “caractere” (ou “caracter”). Ou seja, ...
O número oito pode ser dividido em duas porções de quatro; cada uma dessas porções pode ainda ser subdividida em duas de dois. É portanto a divisão por excelência, o número par por excelência. Foi provavelmente a pensar nisso que foi imaginado o carácter 八 bā, que numa fase inicial significava “dividir” ou “separar”. O desenho original (como ainda acontece, até certo ponto, na versão actual) sugeria alguma coisa que foi dividida em duas metades, como uma laranja partida ao meio.
入 rù significa “entrar”. Começou por representar a ponta de uma seta ou de um punhal, num desenho em “v” invertido. Um hieróglifo bem adequado para significar penetração, entrada.
"Pu Tao Ya" ou "Pou Tou Nga", é o nome oficial de Portugal, em chinês mandarim e em cantonense, respectivamente. Literalmente, os uvas-dentes. Mas porquê? Hoje, o chinês moderno conta entre as raras línguas que empregam ainda os logogramas. Cada logograma tem vários, até muitos significados. Para os chineses, os caracteres que compõem o nome de Portugal são escolhidos por razões fonéticas, ou seja, não têm um significado especial.
大 dà (“grande”) e 小 xiǎo (“pequeno”) formam, em termos semânticos, um par inseparável. Os dois, às vezes com a ajuda do carácter 中 zhōng (para indicar uma condição ou um tamanho intermédios), usam-se para distinguir objectos ou situações basicamente da mesma natureza mas que se distinguem entre si pela dimensão ou o nível.
Chang Hen Ge é um poema narrativo baseado na história de amor entre um dos mais importantes imperadores da dinastia Tang, o já sexagenário imperador Xuanzong (que reinou entre 712 e 756, durante 43 anos) e a sua jovem concubina, cujo nome de nascimento era Yang Yuhuan, mas que ficou conhecida para a posteridade como Yang Guifei.