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Os parques temáticos na China não são meros lugares de lazer. São uma espécie de barómetro da era em que vivemos. Para dar resposta às necessidades de entretenimento de uma classe média em ascensão, apostou-se na criação deste tipo de projectos turísticos.
Celebram-se hoje 20 anos desde a transferência de soberania de Macau para a China. Olhamos para a cidade e o tempo, a preto e branco. ‘Macau horária II’ é um trabalho da jornalista Catarina Domingues.
Visões dos subúrbios de Xangai, rios, rochedos, o abandono da natureza, o mundo tomado pelo progresso . É assim vasto o imaginário de Liang Weizhou 梁卫洲, pintor expressionista que se fez fotógrafo – daí as imagens captadas se confundirem muitas vezes com pinturas a óleo. “Ousa somar cores, rabiscos, marcas e outras técnicas de retoque ...
Enquanto a China defendia o poder do colectivo, Wang Qiuhang encontrou-se no individualismo. Um acto subversivo que celebrava com uma máquina fotográfica, comprada em segunda mão por cinco yuan. Foi assim também que se aproximou dos campos de batalha.
A viver e a trabalhar em Pequim, Chen Jiagang olha para a ruralidade chinesa e para a arquitectura industrial, num confronto entre o passado glorioso e a nostalgia do presente. As cores vão-se esbatendo, como se caminhássemos em direcção à extinção.
Na série "Salamada", Adou 阿斗 (1973) fotografa os Yi, minoria étnica chinesa que na China habita sobretudo as zonas rurais montanhosas de Sichuan, província onde nasceu. Já em "Adou", trabalho que baptizou com o próprio nome, a presença do artista é perceptível - de corpo presente ou não - naquele que se entende ser um ensaio sobre o fotógrafo e o objecto da fotografia.
Dos trabalhos mais conhecidos do fotógrafo, destaque para "Visible Darkness" e "Into the Blue", que reflectem a ansiedade de uma possível cegueira. "Quando eu descobri quatro luas crescentes na base das minhas córneas, pensei que estava a perder a visão. A ansiedade levou-me às palavras de Derek Jarman: "O azul é a escuridão tornada visível" - o azul era a única coisa que ele conseguia ver antes de ter cegado".
Na série "Tenda errante", Peng Xiangjie acompanha grupos itinerantes de circo na China contemporânea. Entre os anos de 1992 e 2002, o fotógrafo chinês percorreu várias zonas do país, incluindo as províncias de Gansu, Shanxi, Shaanxi e Mongólia Interior, com diferentes trupes de artistas.
Esta série fotográfica de Carlos Gonçalves percorre (de comboio) extremos geográficos - e políticos, económicos, sociais, religiosos - da China: desde Macau, no sul do país, à Mongólia Interior, para lá da Grande Muralha, ou Xinjiang, palco de tensões étnicas e actualmente uma das regiões mais policiadas do território chinês.
A cidade e o tempo a preto e branco e ao telemóvel. Um trabalho da jornalista Catarina Domingues.
