Pobreza extrema erradicada mas persiste fosso entre cidade e campo, diz relatório
Num relatório divulgado esta semana, o Conselho de Estado da China defende que a erradicação completa da pobreza extrema no país é um “marco na história da nação chinesa e na história da humanidade”.
2020 na China: a pobreza extrema é erradicada; o rendimento per capita nas zonas rurais mais pobres do país totaliza 12.588 yuan (o dobro de 2013); os nove anos de educação obrigatória são acessíveis a todas as crianças que habitam as zonas mais desfavorecidas do interior e a cobertura do seguro médico básico chega a mais de 99,9 por cento da população.
Estes são alguns dos dados apontados pelo livro branco “O alívio da pobreza: experiência e contribuição da China“, divulgado esta semana em Pequim pelo Conselho de Estado.
A China, com quase um quinto da população mundial, retirou mais de 770 milhões de habitantes de zonas rurais da pobreza extrema desde 1978, refere o documento, sublinhando que o país contribuiu durante este período para a redução de 70% da pobreza ao nível global.
“A nossa vitória é um marco na história da nação chinesa e na história da humanidade,” lê-se.
Na conclusão, o relatório defende ainda que, apesar da erradicação da pobreza extrema, a “China tem ainda muito que fazer para concretizar o desenvolvimento integral da população e a prosperidade comum”, nomeadamente no que diz respeito ao “fosso entre as áreas urbanas e rurais e entre regiões”.
Um livro branco (‘white paper’) é um documento oficial que contém propostas de acção em domínios específicos