30 ANOS REVISTA MACAU: Do trote ao galope
A Companhia de Cavalos de Macau passava a poder promover corridas a galope, além do trote, assinalando uma mudança que se esperava vir a combater os “milhares de prejuízos”.
Conforme esclarece um artigo publicado, em Novembro de 1987, na revista MACAU, da autoria de Luís Sá, na sua fundação, em 1978, pensava-se que “as apostas sobre corridas de cavalos com atrelado” fossem “mais um negócio rendoso a juntar à panóplia de jogos de fortuna e azar” do território. Porém, faltavam apostadores.
Seguindo o exemplo de Hong Kong, que tinha um hipódromo bem sucedido com lucros na ordem dos milhões, a empresa, num contrato assinado a 9 de Novembro, passava a poder promover corridas a galope além de trote com atrelado. Em contrapartida, além do prémio da concessão, a companhia devia pagar, pelo menos, uma renda anual ao Governo que seria nunca inferior a seis milhões de patacas.
O prazo de concessão terminaria em 1995.
[Este texto faz parte de uma série do Extramuros em que recuperamos alguns dos momentos que marcaram as três décadas da revista MACAU, uma das mais antigas publicações em língua portuguesa ainda em circulação]
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